quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Texto "O sábio e o ignorante" (Por Andranamum):

Nesta era que só é luminosa para quem tem olhos corajosos para suportar tamanha envergadura de luz que nos invade sem precedentes, toda a verdade ainda é pouco.
Mesmo estando vivenciando externa e internamente este novo ciclo, ou Éon, tudo no universo ainda é extremamente polar: Bem-Mal (Humanos); Belo-Feio; Alegria-Tristeza; Sabedoria-ignorância, ou sábios e ignorantes.
Vamos então dissociá-los filosoficamente aqui e agora:

-Para o sábio, aquele vizinho taxado como "chato e opiniático", que em tudo se intromete na vida alheia, é visto como uma oportunidade ímpar para testar a paciência. Um aprendizado para a tolerância e compaixão. Pois, ele ouve e aprende com tudo, pois considera tudo aproveitável. Vê a todos como um possível aliado. Ele sabe que aquele que é amigo de todos dorme em paz mesmo abaixo de fogo cruzado.

Sabe que se contorna um inimigo, seja visível ou invisível, fazendo com que ele se esqueça de nós, vencido pelo cansaço de esperar reação de nossa parte, e frustado nada receber.
Sabe que uma briga só é briga quando ambas as partes, a que age e a que reage entram simultaneamente  em ação, e também sabe que um conflito só tem seguimento e realidade, mesmo momentânea por culpa da reação, não da ação.

-Para o ignorante este "desafeto" simplesmente é um "chato" e nada mais, que merece ouvir umas "verdades" e talvez um direto na cara . Vê tudo de forma amarga, como se o próprio ar que se respira queimasse por dentro.
Para esta classe nada espiritualmente evoluída de indivíduo, este vizinho é considerado inconveniente, incompatível. Deve levar uma surra e ser expulso do bairro, ou deve ser "emparedado" atrás de um bom muro de concreto de dois metros e meio de altura.

O ignorante vê a todos seus companheiros de viagem para o túmulo ora como inimigos legítimos e ora como inimigos em potencial. Tão como "inferiores".
Sonha acordado e sonha dormindo. É escravo dos sonhos. Do sonho físico e das ilusões dos sonhos astrais cheios de confusão e erros. Ilusões que tem início desda quarta dimensão, e que se manifestam no plano físico como a chamada ignorância. A ignorância como muitas tendências humanas, é mais um demônio ou agregado psíquico, que depois que parido pela mente assume vida própria, fazendo como seus irmãos: O vício; o ódio; o medo, juntos exerçam sua "dança da dominação" em torno do frágil halo vital de sua vítima.

O ignorante vê as pessoas todas erradas. O sábio vê o erro agindo através da pessoa, e não a pessoa como sendo errada. Vê a pessoa como vítima do erro e calado a observar, no máximo pode sentir pena.

Digo-vos. Que cuidemos para quando abandonarmos mais uma vez a vida física, que não deixamos para trás inimigos. Pois eles estarão com nós depois da morte física, e estarão com nós numa próxima vida, que poderia ser mais amena de todas nossas dramáticas, cansativas e repetitivas milhares de vidas.
Demos umas férias ao rancor e tenhamos já nessa existência uma merecida vida autenticamente feliz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário