domingo, 31 de janeiro de 2016

Trecho da palestra "Os Males do Mundo":

O que realmente está acontecendo com o mundo? Existe alguma explicação no mínimo razoável para tamanho "caos"?

Caro leitor. Vocês estão percebendo o quanto cada a dia que passa está se mostrando mais e mais a nós, como um sonho?
O quanto o viver está seguindo um tom bastante surreal ou quase onírico, como que se o colorido e o brilho das coisas da vida estivessem se transformando a nossos olhos?
Mas, saiba que não é um sintoma de melancolia, e nem sintoma de uma depressão. Pelo menos num sentido clínico.
Então, não se preocupe, nós que estamos percebendo isso não estamos ficando loucos.
Louco está mais e mais aquele que ainda não percebeu esta realidade e ainda não controlou esta "onda" ou "Vibe" de tipo aparentemente negativa que o interpenetra.
Mas há uma explicação plausível e esotérica para tudo o que acontece a nosso redor. Portanto, à luz do ocultismo-verdade, não estamos desamparados.

Quem acompanha os ensinamentos místicos de todas as idades, seja através de livros ou vivenciando diretamente estes conhecimentos na prática, pela percepção abstrativa, reconhece que o planeta onde vivemos de nome verdadeiro "Gaya", passa por ciclos assim como uma gestante que nos momentos que antecede o nascimento de uma nova vida, passa primeiro pelo suplício necessário da dor. E é essa "dor" uma das etapas do novo ciclo, onde devem vir a vida não mais humanos, mas sim anjos.
Pois, este " Mal puramente humano" já caducou, e só o que o resta é a morte.
Deixando de existir vem o novo.
O mal morreu de velho num ciclo que morreu com ele, e em sua lápide está gravado o ano de 2012. Portanto toda a especulação em torno de "2012" não foi totalmente em vão.
O que vemos hoje em dia em relação ao mal humano são apenas um "eco" que insiste em persistir até perder intensidade, se calando nas catacumbas do tempo assim como acontecerá com todos aqueles que ainda insistem em ouvir e seguir tais débeis ecos.

Este é o fator humano dos fatos.
Mas, e o fator metafísico ou cosmológico de toda esta transformação súbita?
Neste aspecto, vemos que cada vez mais a vida física está se eterizando e mergulhando em uma espécie de estado de sonho, e os sonhos (ou melhor, pesadelos) parecem estar se concretizando em uma espécie de realidade física e tátil.

Isso acontece por que a quarta dimensão está se exteriorizando dentre os átomos físicos e absorvendo toda sua realidade.
É como alguém escavar o chão sobre o encanamento ou esgoto: Qualquer um dos dois pode vir a tona na superfície: A pura água ou a podridão submersa.
E é isso que fazem as religiões e a dita ciência materialista ao especular sobre Deus e o universo.

Também é análogo a atividade vulcânica que só vem a ocorrer devido uma excessiva pressão da crosta sobre seu fogo interior.
A realidade da alma aprisionada na quarta dimensão está sobre tão grande pressão, que já não tem outro caminho a percorrer a não ser se exteriorizar.
Vir a luz do dia mostrar sua verdeira face. Sua realidade.
Isso já estamos vivenciando mesmo com nossos limitados sentidos.
Mas, onde se encontra cientificamente falando esta realidade tetra-dimensional e ainda intangível?

Quando a ciência convencional construir um lente que transcenda a Matéria Escura ou Vácuo Quântico, o plano que domina as emoções e pensamentos através da alma humana, se mostrará para todo olho, sem precisar se dormir ou se morrer para o experimentar.
Dai o dito "ocultismo" se converterá em um cotidiano "realismo".
É a próxima escala a se atingir e quando isso ocorrer, o espiritualismo fará parte do currículo nas escolas.
Ou a quarta dimensão vem até nós (e isso já está acontecendo  paulatinamente), ou vamos até onde ela está pela força.
Ambos os meios são irrefutáveis e inevitáveis.
O desenrolar dos fatos está a caminho de sua  eminente conclusão.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Prática de sexta dimensão passada esta noite (30/01/2016) á meu self para cura em auxílio da humanidade. O céu causal ou mundo das causas:

Não vou explicar aqui as 12 dimensões que palpitam no macrocosmo universo e no microcosmo homem, pois seriam apenas conjecturas ou "teorizações" de algo profundamente sério e importante mas carente de vivência prática que cada um deve desenvolver em sua própria verdade.
Em um contexto didático as doze dimensões já se apresentam bem dissecadas teoricamente, em muitos textos que super-lotam a internet e livros, mas sem um direcionamento mais pragmático ou empírico que determine: Se existem 12 dimensões, qual utilidade  para meu aqui e agora chamado por existência, de cada uma destas entidades, frações, frequências ou distintas faixas vibracionais desta criatura que chamamos simplesmente de universo? O que posso eu como um simples mortal fazer para meu benefício e dos outros com esses diferentes "Tons de realidade"?

Então vamos especificar a sexta dimensão em particular.

A sexta entidade cósmica forma um acorde cósmico com a terceira entidade cósmica onde vivemos e estamos em um estado de "ser". É a terceira dimensão sobre ela mesma, ou próxima nota na escala a ser entoada e dominada. 3+3= 6. A sexta dimensão. A faixa vibracional que batalha para ser a tônica humana hoje. Pois faz parte de nossa evolução passar a pensar abstratamente. Pois a nossa verdade só poderá ser exposta pelo pensamento abstrato, ou abstração conciêncional.

Bem, você sabe que há uma terceira dimensão por que possui um corpo físico tridimensional subdividido em tipo e subtipo, ou físico matéria (O corpo carnal em si) e corpo energia (Corpo físico etérico, sutil ou corpo áurico) e vive num mundo físico de mesma natureza.

Sabe que há uma quarta dimensão (Mundo Astral) pois sente e sabe que possui emoções. Sabe que há um mundo de sonhos, pois sonha todas as noites.

Sabe que existe uma quinta dimensão (Mundo da Mente Concreta), pois raciocina. Onde vê imagens em sua mente entrelaçadas ás imagens iludíveis do mundo tangível.

Ambas a quarta e a quinta dimensão se refletem ou se materializam aqui em reações bioquímicas no corpo físico vindas justamente de um "algo" com vida própria, que são os pensamentos e as emoções agregados um ao outro.

A emoção por exemplo é tão influente aqui que pode nos atrapalhar. Muitas vezes quando há uma  compreensão de algo que desce direto do mental concreto para o emocional (Astral), ao ser revestido pela emoção instintiva, nos atrapalha desta compreensão chegar equilibrada ou "pura" em nosso cérebro físico.

Por isso um fanático religioso em um suposto "êxtase", quando o experimenta ou crê que o está vivenciando "algo divino", acaba por desabar em lágrimas. Tipo, experimentou uma fração de alguma coisa que não sabia que existia, mas não compreendeu seu profundo significado.

O mesmo acontece quando alguém assim assiste um filme, lê um livro, tem uma visão ou revelação mística, ou se apaixona ou perde algo ou alguém. Levado pela emoção instintiva perde o aprendizado real dos fatos e experiências. Isso por que emoção não foi feita para compreender nada. A mente sim. Por isso a mente para ser clara de contornar o plano emocional, atalhando pelo vazio até o presente momento onde se pensa.
Não é uma questão de nos tornarmos "frios", mas sim não se deixar dominar pelas emoções, pois podem nos enganar. Fazer-nos crer erroneamente que compreendemos algo. Mas, não é assim.

Então, a sexta dimensão (A Mente Abstrata de nosso espírito divino. Aquilo que traduz a seu serviço a sua linguagem amplamente "hermética". a parte de nossa própria tríade divinal mais próxima de nós), onde a encontro?

Quando fechamos os olhos em meditação profunda, na matéria escura que a compõe, ali está. É o plano onde está a percepção do yogue ou yoguiza bem treinados.

É o lugar ou capital mística onde palpita a ciência sagrada ou divinal. Onde se ouve a própria voz do logos falando a nossa percepção espiritual maravilhar como "separar elétrons e prótons de um átomo, deixando apenas os nêutrons um ser ou objeto perde seu magnetismo e vence a lei da gravidade". Eis a "Quântificação de D'eus, Theos, ou Deus".
Onde a imagem bruta da lugar ao símbolo e a lógica abstrata divina por traz dos bastidores de todas as simbologias.

Prática:

Relaxe e feche os olhos. Contemple por alguns segundos a matéria escura, silenciosa e calma que a caracteriza. Que a da profundidade.

Crie imaginativamente (e imaginação é simplesmente "imagem em ação"), uma porta de ferro de cor marrom com detalhes retangulares a moda medieval, de uns dois metros de altura, com um aresta curva em sua parte superior.
Veja-se sem corpo. Apenas consciência experimentando o todo.
Esta é sua realdade nua e crua. Este é seu real "Eu". Seu "Eu sou". Seu único "Ser".

Imagine-a se abrindo lentamente ao seu olhar. Imagine uma luz muito radiante sendo projetada dela como intensos raios.

Você já criou até agora a egrégora benéfica  (há também egrégora maléfica que deve ser abolida pois lesa a você mesmo tão como a toda humanidade).
Só vos falta agora imprimir naquela luz esplêndida o que você quer.
Como a entidade hexa-dimensional cósmica é um ambiente que se expressa através de imagens mudas e símbolos e formas arquetípicas dinâmicas somente em um contexto potencial, só o que se ouve é a voz interna de um veículo espiritual chamado de"consciência".
Então, imprima mentalmente agora o nome daquele ou daquilo que deseja que seja regenerado e protegido.
Feche mentalmente esta porta dimensional, e deixe o nome e suas letras submergir por completo na aura sutil da sexta dimensão. Deixe que a mente cósmica ou espiritual se encarregue de resolver o problema em questão.
Confie e silencie.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Trecho da palestra, "Por que ter medo"?:

- Por que ter medo da morte agora, se de qualquer jeito você terá que morrer depois, seja amanhã ou daqui a 100 anos, o processo da morte não será o mesmo? Quem vive temendo a morte não vive e morrendo já está.

-Por que ter medo de perder o emprego, se você um dia será despejado dele de qualquer jeito, seja por uma saúde debilitada, velhice, aposentadoria, ou até mesmo pelo término da existência? Ou você crê que irá ser produtivo para sempre?

-Por que ter medo da solidão e de dar término a um relacionamento falho e prejudicial, se você nasceu sozinho e veio ao mundo sem saber o que é paixão.

-Por que ter medo do escuro e do invisível se as maiores barbáries, crimes mais pérfidos e atos mais horríveis do mundo são feitos sob a luz do sol e da lua, para todo olhar atônito e despreparado ser forçado a ver?

-Por que o medo da chuva se quando o calor se torna insuportável, rezamos por ela?

A procura de membros para nossa sociedade:

Se você desejar ser um "sócio-liberal" da YÔ.G.A.D.U.'., envie seu nome para o e-mail andranamum@gmail.com, com alguma pergunta de qualquer tema espiritualista de sua escolha e com certeza e com muita satisfação tentaremos vos ajudar no esclarecimento de suas dúvidas, que serão postadas com os suas respectivas respostas direcionadas a este blog. A associação é totalmente gratuita. Portanto seja muito bem vindo, você de qualquer parte do mundo.
Nos ajude a enriquecer de conhecimento este veículo (ou blog), num conversa franca e mágica entre irmãos.

Eternamente grato e Pax a todos!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Texto "O sábio e o ignorante" (Por Andranamum):

Nesta era que só é luminosa para quem tem olhos corajosos para suportar tamanha envergadura de luz que nos invade sem precedentes, toda a verdade ainda é pouco.
Mesmo estando vivenciando externa e internamente este novo ciclo, ou Éon, tudo no universo ainda é extremamente polar: Bem-Mal (Humanos); Belo-Feio; Alegria-Tristeza; Sabedoria-ignorância, ou sábios e ignorantes.
Vamos então dissociá-los filosoficamente aqui e agora:

-Para o sábio, aquele vizinho taxado como "chato e opiniático", que em tudo se intromete na vida alheia, é visto como uma oportunidade ímpar para testar a paciência. Um aprendizado para a tolerância e compaixão. Pois, ele ouve e aprende com tudo, pois considera tudo aproveitável. Vê a todos como um possível aliado. Ele sabe que aquele que é amigo de todos dorme em paz mesmo abaixo de fogo cruzado.

Sabe que se contorna um inimigo, seja visível ou invisível, fazendo com que ele se esqueça de nós, vencido pelo cansaço de esperar reação de nossa parte, e frustado nada receber.
Sabe que uma briga só é briga quando ambas as partes, a que age e a que reage entram simultaneamente  em ação, e também sabe que um conflito só tem seguimento e realidade, mesmo momentânea por culpa da reação, não da ação.

-Para o ignorante este "desafeto" simplesmente é um "chato" e nada mais, que merece ouvir umas "verdades" e talvez um direto na cara . Vê tudo de forma amarga, como se o próprio ar que se respira queimasse por dentro.
Para esta classe nada espiritualmente evoluída de indivíduo, este vizinho é considerado inconveniente, incompatível. Deve levar uma surra e ser expulso do bairro, ou deve ser "emparedado" atrás de um bom muro de concreto de dois metros e meio de altura.

O ignorante vê a todos seus companheiros de viagem para o túmulo ora como inimigos legítimos e ora como inimigos em potencial. Tão como "inferiores".
Sonha acordado e sonha dormindo. É escravo dos sonhos. Do sonho físico e das ilusões dos sonhos astrais cheios de confusão e erros. Ilusões que tem início desda quarta dimensão, e que se manifestam no plano físico como a chamada ignorância. A ignorância como muitas tendências humanas, é mais um demônio ou agregado psíquico, que depois que parido pela mente assume vida própria, fazendo como seus irmãos: O vício; o ódio; o medo, juntos exerçam sua "dança da dominação" em torno do frágil halo vital de sua vítima.

O ignorante vê as pessoas todas erradas. O sábio vê o erro agindo através da pessoa, e não a pessoa como sendo errada. Vê a pessoa como vítima do erro e calado a observar, no máximo pode sentir pena.

Digo-vos. Que cuidemos para quando abandonarmos mais uma vez a vida física, que não deixamos para trás inimigos. Pois eles estarão com nós depois da morte física, e estarão com nós numa próxima vida, que poderia ser mais amena de todas nossas dramáticas, cansativas e repetitivas milhares de vidas.
Demos umas férias ao rancor e tenhamos já nessa existência uma merecida vida autenticamente feliz.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Trecho da palestra "O Om que está em tudo":

Andando distraído(a) pela rua, subitamente você  é surpreendido por um som, "Ommmmmmmm"!
Era o som produzido por uma criação humana: O motor.
Parece piada, mas não é. Todo som produzido por uma energia em movimento é "Om".
Veio o primeiro instante do universo, o chamado "Big Bang" dos acadêmicos ou "Mahavantara" dos antigos hindus e o que se ouviu ali foi nada mais nada menos do que um surdo "Om".
É o som de todos os tons da natureza. Desde um vulcão até o tapear das ondas do mar na areia ou rochas, no som de nossa respiração, no inalar e exalar assim como o som do vento acariciando as folhas das árvores, ali se manifesta o "Santo Om". Está no estrondo do trovão e na batida de teu coração. Ele é a vida traduzida em som.
A própria palavra "Som" possui o Om em sua grafia. Assim como esta palavra na língua inglesa  possui mesmo efeito em "Song". Mesmo sendo grafado com a letra "n". Não importa. Importa sim é seu efeito.
Também vemos este sagrado nome ou mantra da vida, na palavra portuguesa "Homem", e mesmo em "Man", "an" é uma variação de "Om".
Outros lugares onde "Om" se encontra:
em...
"Momento". "Moment".
"Domínio". "Dominium".
"Homenagem". "Homenage".
"Homeopatia"."Homeopathy".
"Honra". "Honor" (Ambos de mesmo efeito na pronúncia).
"Tom". "Tone" (Ambos de mesmo efeito na pronúncia).

Por tal razão, este santo nome  que por si só sintetiza todos os sons deve ser entoado, lembrado e vivenciado em nossos corações, pois está em todas as manifestações da vida, do macro ao micro.
O som da paz universal e proteção.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Trecho da palestra "Se tudo é ilusão, o que somos nós"?

Tudo o que vamos abordar aqui será pela luz do "Autocultismo", especificando que Autocultismo é "ideologia", "religião" ou "fenômeno oculto dentro de si mesmo", e é somente aquilo que não está explícito, "escancarado" ou notório de momento externamente em nós, onde mesmo nesta era dita "moderna", somos ainda muito infantis mentalmente e como criancinhas, ainda engatinhamos em direção da verdade.
Usaremos aqui a linguagem cifrada que só pode ser concebida pela consciência. A realidade abstrata do universo é tão concreta, quanto essa falsa e efêmera realidade que estamos vendo agora. Mas somente o espírito a compreende. Como todos somos espírito, então estas verdades não são só minhas só por que eu as falo. Na morada de todos nós espíritos, a verdade é uma só para todos.

Primeiro de tudo para nos compreendermos, temos que mudar o paradigma. "A crendice emposta", ou a mesmice sem questionamentos que suplantaram em nossas viciosas e controláveis mentes trocando pela "verdade exposta".

Mude vossa forma de pensar e vos garanto por experiência própria que todo seu entorno muda junto com você. Você e o mundo são o que você pensa o que é para você, e não o que ambos realmente são.

Um sábio mistico da antiguidade ainda dizia: "Uma vida não questionada, não merece ser vivida", e eu vos digo: Uma vida sem sentido é uma vida desperdiçada.

Por que as pessoas adoram assistir tv?  Por que gostam de não tomar decisões e escolher o que querem de suas repetitivas vidas. Pois, na tv tudo já está ''pronto e mastigado para se engolir", onde tudo é banalizado. Desde a vida que se vive até a morte que se morre.

Meu pai físico, que não têm nenhum esclarecimento de esoterismo e questões da alma, por outro lado sempre transmite uma grande sabedoria ao dizer assim: "Devemos dar valor ás pessoas enquanto elas estão vivas". Algo a se refletir profundamente e saberemos o por que no concluir desta dissertação.

O mundo pode ser uma mentira ou farsa, mas é por que ele não é visto como ele realmente é.

Há muita pouca coisa útil para o auto-conhecimento para se assistir na mídia. Mas há um seriado de tv que pode ser mencionado como uma sugestão adequada ao presente tema e que está postado no youtube chamado "Night Visions", no episódio 16 de título "Minha suposta vida e morte" (No Brasil), que aborda essa questão de nossa ilusão mental. Ali se mostra realmente como supostamente vivemos (e morremos), e isso é muito raro de se ver em um filme ou programa televisivo qualquer.

O problema do ser dito humano é que ele não coloca sua mente e alma em nada que não propicie prazer e diversão. Mas, por que o conhecimento (de si, do mundo que vivemos e o universo onde ele se assenta) não pode ser encarado como prazer e diversão? Não como um "bater de bola com amigos ébrios", mas como um entretenimento que se possa usar o raciocínio (Como uma boa partida de xadrez por exemplo)?

Vamos então iniciar a partida em direção ao auto-se-conhecer:

Pela luz do sincretismo entre todas ciências místicas milenares, não somos um "quem" com um nome fictício (Com todo o respeito) dado por terceiros, os nossos pais terrestres. Por exemplo: Eu (o verdadeiro "Eu") não me chamo "Alexsander", e sim Andranamum. Mas como sei disso é uma questão pessoal. Mas todos temos um nome ou identidade cósmica, mesmo sem saber ou descrer. Isso independe de nossas concepções, negações ou aceitações.
Somos sim um "o que", ainda sem nome ( Não que não tenhamos. Somente não buscamos saber). Por que desconhecemos nosso real "ser". Nossa identidade e origem real.

Quantos nomes foi nos dados em milhares de retornos? Cada vez que descemos a matéria ele muda. Então, como pode ser real.
Toda a previsão numerológica e cármica das letras de um nome é efêmera, por que só vale para a presente existência. Quando desencarna e retorna as do jogo mudam o nome que te outorgam.

Com todo o respeito novamente, a ilusão do que somos já começa pelo nome que temos. Tanto que ele não é real, que podemos modificá-lo em um cartório quando quisermos. Portanto, não é algo imutável e fixo, então não tem realidade permanente assim como muitas coisas em nós. Pois, mesmo em milhares de reencarnações, é um mesmo espírito com uma nova personalidade com diferentes nomes em cada retorno a matéria densa.

Se nem mesmo isso sabemos, o que achamos que sabemos? Quase nada! Ai começa a ilusão.

Para tentarmos respondermos esta questão de "o que'' e não "quem" somos, começaremos abordando o que não somos:

Começando pelos nossos pensamentos e sentimentos: Como pode o amor que juro ao outro ou outra ter realidade, se ele passa, ou acaba? Assim, como posso ser uma manifestação do amor?

Mesma coisa seu contrário, o ódio. Como posso ter ódio se ele não é para sempre. Pois, um dia eu esqueço suas causas, me ocupando em algo mais sublime e ele passa?

Vos afirmo que "Não há pessoas más. Mas sim pessoas contaminadas pelo mal", ou "Que se deixam contaminar pelo mal" (Ou melhor dizendo, pelos átomos do mal). Com idade evolucional muito curta, ou "novos" como crianças no mundo e isso é 100% real.
A primeira vítima do "mal humano" é justamente o homem mau, que nem sabe por que se tornou mau.
Se tais indivíduos fossem realmente maus, já nasceriam malvados e malvados seriam para todo o sempre. O mal humano seria perene. Mas nenhuma ilusão mundana pode ser perene.
Mas tudo que tem uma origem, tem um fim.
Somente aquilo que é eterno não tem começo, meio e fim.
Mas já que o "mal cósmico" é mais uma Maya, pois neste sentido ele inexiste, somente havendo um ilusório "mal humano traduzido por humanos" e mesmo assim ele é efêmero, o mais comum seria que quando um indivíduo supostamente "mau", lá no limiar de sua morte, na decrepitude da velhice, se arrependesse de tudo, vendo tudo o que ele foi passar junto com sua vida que se vai.

Então, não podemos dizer que somos o mal e nem o bem, pois ambos não tem realidade permanente.
Somos sim muito acima disso (interiormente).

Como posso ser meus problemas, meus pensamentos, minhas manias? Ser a moda? se tudo isso muda constantemente? Como posso ser minha personalidade se ela está a mercê do tempo e vai perecer assim como o corpo onde ela habita? Como posso dizer que sou meus vícios ou que sou um viciado, se já fui um virtuoso sem vícios no passado e posso deixar de te-os por minha própria conta ou vontade no futuro?

Então:
-Você não é seus problemas. Você apenas tem problemas agora.
-Você não é a dor. Você está momentaneamente com a dor.
-Você não é doente. Você somente está doente.
-Você não é o que você fala ou que falam de você, mas sim o que você é.
-Você não é seus pensamentos, emoções nem sua personalidade. É você que os tem e não eles que tem você. Você existia (Em essência) muito antes disso.
-Você não é depressivo e triste. Apenas está depressivo e triste e mesmo assim por que não compreende que a felicidade está ai dentro de você, sendo sufocada por você mesmo por seus pensamentos negativos.
-Você não pertence a nenhum lugar ou nação, pois não há um único lugar só seu. Quando você é um espírito vivente todos os lugares são seus.
Um espírito está em toda parte e em lugar nenhum ao mesmo tempo.
Está onde ele quer estar.
-Você não é a fraqueza, mas também não é a autoridade que pensa ter, ou que exerce sobre as pessoas. Essa "autoridade" é temporária. Há uma força atemporal muito mais forte que é a gravidade puxando tudo para baixo, igualando fortes e fracos.
-Você não é o que você tem, por que o "ter'' pode ser apenas o presente do futuro "não ter".
-Você não tem medo. É o medo que tem você e se alimenta de você consumindo sua vida.
-Você não é sua fama ou difama. Pois quem os deu foi os outros. Não é algo real e é algo que passa dependendo da mudança de foco dos outros.
-Você não é suas opiniões por que elas mudam de época em época.
-Você não é seus relacionamentos pois eles um dia se dispersam.
-Você não tem a idade que pensa ter, por que sua idade real é a idade que tem a humanidade. Portanto não se preocupes com a ação atual do tempo sobre você. Cosmicamente você é muito mais velho do que pensa ser.
-Você não é a solidão, por que está sempre acompanhado de si mesmo, ou, de sua consciência espiritual.
-Você não é imagem que você reflete sobre o espelho. Pois esta imagem, tão frágil quanto efêmera é somente o resultado de uma brincadeira bem intencionada de anjos (Devas). Mas quando algo cai no tempo, o tempo á tudo desfaz.
-Você não depende de nada e nem de ninguém para ser feliz. Sua aparente dependência é por que você não se contenta com sigo mesmo.
-Você não é seus vícios. Você apenas moldou a imagem do vício em você. E pela mesma porta que se entra (Pela vontade) é a mesma pela qual se sai, e tudo o que foi falado são meros estados mentais sujeitos a mudanças. Portanto nada disso tem realidade fixa.
-Você não está vivendo apenas no mundo físico. Você está neste momento em sete planos de consciência diferentes. Portanto quando desencarna, não vai para lugar algum, pois já está em todos os lugares.

Todos estes quesitos são sombras. Mas, quando algo ou alguém projeta sua sombra, esta sombra é uma mera ilusão? Ela por acaso é o ser que a projeta?
Como diz um poema do iniciado maçom brasileiro, que se chamava em vida Fernando Pessoa: "Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo..."
Por isso devemos levar a  problemática da vida, o mundo e os problemas na brincadeira e levar a sério a solução destes, que não está fora, mas sim dentro de nós.

Tudo o que "se tem" passará. Tudo o que se é permanecerá. E o que somos?

Tudo que gera oposição ou antagonismo, não vale um investimento sério. Ex.: Bem x Mal; Luz x Trevas; Sorte x Azar. Ter x Perder. Paixão x ódio; Prazer x dor; Riqueza X  pobreza; Alegria mundana x tristeza. Fama x Anonimato. Você sempre terá que experimentar os seus contrários, por que um atrai o outro.
Todas estas "coisas humanas", não tem senso de realidade para a única coisa real em nós: O espírito. O espírito não é seu. Ele é você.
Espírito e não alma, por que como nos diz um ditado gnóstico do saudoso "S.A.W.": "Alma se tem. Espírito se é".
Ele é isso que vê o mundo e a existência através de teus olhos.

Diz também o conhecimento Teosófico que "Só pode ser real aquilo que é permanente". Então, como posso ser o corpo se antes ele não existia e de uma hora passa a existir num mundo caótico por ser mau compreendido, em uma vida humanamente amarga e entendida como sendo sem sentido, onde se muda a cada fase disto que chamamos de vida material ( Infância; adolescência; juventude; Fase adulta; velhice), e um dia ainda deixa de existir se dissolvendo nos elementos que o compõe, como se nunca tivesse existido?
São "nossos" (Aqui entre aspas só como referência, por que nada aqui nos pertence) átomos, nossas moléculas e células, nada mais que propriedade da mãe Terra, que através de sua força gravitacional, recolhe tudo para si de volta quando o corpo se decompõe.

Aparentemente só nos parece coeso por que o Fohat ou força universal mantém átomos unidos e nada mais. Se afasta esta força que é vida, vem a morte física e tudo se desfaz.

Mas deve ser bem cuidado e respeitado, pois é a nossa ferramenta de trabalho. Digo nós como "unidade conciencional" ou unidade espiritual.

Devemos respeitar a vida que palpita  em você e nos outros, por que a vida e não a morte é a única escola. Não só aprendemos com nós mesmos, mas com nossos semelhantes que tem muito a nos ensinar, seja em seus acertos ou através dos erros que agem através deles. O erro no outro pode ser o espelho pelo qual podemos aprender sobre nós mesmos.

Então o que é o corpo? Seria nossa mera imagem física que tanto deificamos mais uma "Maya"; ou, uma ilusão ou um filtro para a realidade que se expressa através dele, mesmo não sendo ele?

Só temos uma suposta imagem consistente ou hipotética imagem sólida, por que os átomos de nosso corpo vivem em constante movimento acelerado, nos enganando o tempo todo cognitivamente por nossa visão física limitada.
É como colocar o dedo nas hélices de um ventilador em funcionamento e querer atravessar as pás em movimento.
O movimento rápido dá a falsa impressão que não há espaço vazio entre as hélices, aparentando ser uma coisa só.

 Digo-vos que o corpo físico é análogo a uma toca de formigas:
As células são as formigas (Corpos físicos de bilhões de inteligências elementais internas, sendo o corpo um conglomerado elemental), que como estas incansáveis obreiras, constroem uma morada ou "templo", pois apesar de não raciocinar com uma mente humana e carecer de emoções, possuem um impulso interior ou programação vital e instintiva de "honrar" sua rainha, a presenteando com um templo ou tabernáculo.

O mesmo não fazem os humanos em seus credos, construindo templos para seus deuses?

Como é dentro é fora.

A rainha faz analogia no corpo do homem, com seu espírito. E assim como a rainha, ele nada pode fazer para impedir que algo ou alguém, ou suas próprias serviçais ajam destrutivamente sobre sua toca ou "templo". Por que? Por que ele está dentro e onde ele está, a informação chega filtrada e obscurecida. Daí suas inconscientes obreiras perecem e a rainha (ou rei, espírito) se recolhe em outro refúgio (Análogo ao processo de morte e reencarnação).
Assim como a semente não impede que seu fruto seja contaminado, morra e apodreça. A semente em seu impulso de se libertar, faz o fruto cair por terra para se desprender da podridão e germinar em outro lugar, talvez levada por pássaros (Aqui representado a Lei cósmica). Assim é com o homem, e ainda mais complicado, pois o homem tem uma mente caótica revestida ainda com uma emoção convulsiva e descontrolada.
Daí o que vai ao espírito é só impressões confusas e caóticas, até este se cansar por não estar aprendendo nada de útil na matéria, que resolve abandoná-la momentaneamente ou definitivamente, assim como a rainha das formigas abandonando a sua toca.
Mas o que as estruturas que compõe o corpo material tem em comum com sua oitava superior, o espírito? Resposta: A unidade e a atividade. Como assim? átomos, moléculas, células, todas estas partes da matéria que vivem ou apenas conhecem uma perspectiva ou ângulo plano de existência são inocentes, unidas e agem sempre a favor do progresso. Ambas adjacentes da vida universal, o corpo denso e o espírito sutil ou "Átman", só conhecem uma dimensão: A dimensão do " Para frente sempre". Uns trabalhando para converter matéria inanimada em homens. Outro para converter estes homens pré construídos em anjos. Assim você mesmo que se pereniza se isso quiser e salva a si mesmo.

Só depende de você.

Mas, qual é o sentido desta vida que vivemos afinal? Unicamente e de uma vez por todas para espiritualizar a matéria e materializar o espiritual. Para abstrair o concreto e concretizar o abstrato. Mas, lamentavelmente ainda somos muito pueris mentalmente. É uma lei perenemente axiomática.
Mente esta que está muito ocupada com coisas triviais.
A prova cabal disso vemos nas novelas e noticiários, que banalizam o sexo e a morte, e exalta uma desperdiçada vida miseravelmente sensorial, fútil e efêmera onde o espírito não tem utilidade nem vez.
É o contrário da essência real deste simbolo abaixo, muito comum entre os "Livres-Maçons" e muito "enigmático"  e "obscuro" ainda entre profanos:
Forças de baixo e do alto se encontram com o Absoluto.


Então, mesmo o corpo sendo perecível deve ser respeitado como o eterno espírito humano, e mesmo um não sendo o outro, um é o reflexo denso e sutil um do outro.
Entendido agora de parte do significado de uma vida física humana em um corpo?..

PAX a todos!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Trecho da palestra "Divindade Humana":

O que temos se tiramos a letra "H" da palavra Humanidade?

Vejamos: "Umanidade", não? Não seria como uma contração de "Uma-Unidade"?

Então o que nos falta para compreendermos que não estamos separados nem por raça, nem por credo, nem por fronteiras, nem por família, nem por partido ou grupo social de nenhum tipo, quando todos somos "Uma-Unidade", com todos; com o tudo; com o universo; com o uno.
Com isso que chamamos por "Theos"?..

Por: Andranamum, YÔ.G.A.D.U.'.

domingo, 10 de janeiro de 2016


Nosso lema é: "Não há paz fora da verdade". Por que estando submersos na ilusão só o que se encontra é a dor.
Esta organização mística é o resultado de todas as vivências astrais, filosóficas,  práticas e pessoais do autor que fraternalmente quer compartilhar conhecimentos, que na verdade pertence a toda a humanidade.