sábado, 26 de março de 2016

"Yoga dos sonhos e um salto ao mundo causal":


Muitos poderão pensar: Ah! Mais um "professorzinho" de Yoga querendo ocidentalizar o Yoga o agregando ao esoterismo "do lado de cá" do globo.
Não.
Esteja em qualquer parte do mundo, você pratica Yoga todos os dias mesmo não sendo yogui e mesmo sem nunca ter se envolvido com isso.
Quando você se espreguiça= Yoga.
Quando você acena para alguém se despedindo ou saudando= Yoga.
Quando você se exercita ou trabalha=Yoga.
Quando você cria=Yoga.
Quando você lê= Yoga.
Quando você cozinha, ou alquimiza seus alimentos de crus à cozidos= Yoga.
Quando você se concentra= Yoga.
Quando você dorme= Yoga.
Quando você ora= Meditação, que é parte da Yoga.

Só que são rituais sem uma disciplina.

"Yoga dos sonhos e um salto ao mundo causal":

O único problema de meditar por exemplo, antes de adormecer é que tudo se torna primeiramente um desdobramento da personalidade no plano astral.
Terás que passar inevitavelmente pelo mundo astral. Um plano existencial ainda demasiado denso para se contemplar verdades.

Ali estão entrelaçadas a emoção e a mente. Mas, não é isso que buscamos em uma meditação. Através dela desejamos ir muito além.
A ciência fala do sono "NRem", Non-rapid eye movement (Movimento não-rápido dos olhos), e "Rem", Rapid Eye Movement ("movimento rápido dos olhos").
No primeiro estamos em um "gancho" para um Samadhi.
Por isso não percebemos a hora que adormecemos. Simplesmente adormecemos sem notar o processo.
É que a emoção do plano astral e o raciocinar do plano da mente concreta junto a imperfeição da Terra filtram as impressões benéficas desta "elevada e rápida saída". Tudo acontece na velocidade de um relâmpago e acontece para dar uma folga de alguns milésimos de segundos ao espírito (Que para ele é uma eternidade), que por sua vez já transita nestes "Paraísos Cósmicos" desde sempre. O problema do desdobramento astral a esta altura do conhecimento é que pulamos não só para fora dos sonhos, mas sim para fora do sono "NRem", que é bastante importante para o espírito se libertar um pouco da carne. O desdobramento astral é um deslocar da alma, o desdobramento espiritual, como o próprio nome já diz, o espírito é que se separa, o que é o ideal que pode ser atingido com o Samadhi.
Por isso a "meditação operativa" teve que ser inventada, pois não temos controle sobre o nosso "Samadhi natural" que já nasce com nós.
Mas, mesmo assim pelo menos no começo, o desdobramento consciente ainda é melhor do que um sonho utópico cheio de ilusões. O desdobramento é o "buraco da fechadura", enquanto "a meditação é a chave".

Todo mundo entra neste estado mesmo que involuntariamente. Só que o processo de subida e descida é feito tão rápido, que a memória nem registra esta entrada rápida no Nirvana. Mas, esta visitinha é importante mesmo passando despercebida, pois é daí que o inconsciente coletivo tirou as bases para se manter uma fé em "algo superior".

Em minha experimentação, estava no mundo astral quando me dei conta que ali era o astral e que dormi desejando ir com minha consciência muito mais além.

Certo momento exclamei (Não posso dizer se verbal ou mentalmente, já que ali estamos desprovidos de cordas vocais): "Quero estar no plano causal"! (A sexta dimensão ou "A mente de D'us").
Aconselho pedir firmemente o que quer, mas de forma mental antes de conceber o sono.

Ali vi um simbolo que uso (Hansá) sendo fracionado, no intuito de ser explicado por cada um dos seus componentes.
Vi este mundo com uma gama de colorações nunca vistas aqui no mundo das limitações.



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